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Orando a Oração eficaz



A oração eficaz é aquela que roga, expressa, construída não sobre minha vontade, mas sobre a vontade de Deus. Servimos a um Deus que nos ouve, que sabe o que precisamos e do que precisaremos. Logo, não oramos para instruir a Deus, pois ele é onisciente (Sl 139). Não oramos para exigir de Deus algo, pois quem é o homem para que o Senhor se lembre dele? (Sl 8.4a). Não oramos para mudarmos os planos de Deus, pois os seus planos são sempre mais elevados do que os nossos (Is 55.9). Ao orarmos, estamos nos humilhando diante do Deus todo poderoso; estamos reconhecendo a nossa finitude e a grandeza e soberania Dele; estamos reconhecendo quem somos e quem Ele é; estamos dando sinais de submissão.


Os crentes em Cristo, mesmo diante de suas fraquezas e finitudes, podem experimentar de grandes vitórias, se valendo da oração. A. W. Pink, em seu livro: “Deus é Soberano” (2008, p. 138), afirmou com propriedade: “A oração, na verdade, é um meio escolhido por Deus pelo qual podemos obter Dele o que lhe rogamos, sob a condição de pedirmos coisas que estejam de acordo com a vontade Dele”. Esse é o único limite da oração. Isto é, a vontade de Deus. Deus tem prazer em responder nossas orações. Rev. Hernandes, em seu Comentário bíblico de Tiago (2010, p.122), afirmou: “O poder da oração é o maior poder do mundo. A história mostra o progresso da humanidade: poder do braço, poder do cavalo, poder da dinamite, poder da bomba atômica. Mas o maior poder é o poder de Deus que se manifesta através da oração dos justos”. Os justos, à luz das Sagradas Escrituras, são aqueles que foram alcançados pelo sacrifício de Cristo. São homens e mulheres alcançados pela graça redentora do Deus de amor e misericórdia. A oração desses justificados em Cristo tem poder, não em si mesma, mas em ser feita de acordo com a vontade do grande sustentador da vida.


Diante disso, afirmo: não podemos separar a oração eficaz das Escrituras. A verdadeira oração que transforma, é aquela construída sobre a base sólida chamada de Escrituras Sagradas. Em termos práticos, ao orar:


(a) reflita sobre o que você está pedindo. Veja, primeiramente, se é da vontade de Deus o pedido apresentado;


(b) tenha consciência de que ao orar você adora a Deus, mesmo quando você apresenta diante Dele seus pedidos especiais;


(c) não se afaste das Escrituras. Não no sentido literal, mas no sentido mais amplo. Ou seja, tenha como norte orientador de suas palavras e exposição de necessidades, aquilo que tem respaldo bíblico; e


(d) entenda que você não está ensinando ou mostrando a Deus o que Ele tem que fazer, mas construindo um relacionamento intenso e real.

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