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Minha Família, Família de Deus



Os tempos atuais trazem consigo as inovações da modernidade. É fato: o dia permanece sendo de vinte e quatro horas, mas no curso dos acontecimentos, valores de caráter espiritual, moral e social sofrem açoites de todos os lados. Assim como um algoz que surra um prisioneiro, os valores básicos do respeito familiar, da honestidade, do caráter, do temor a Deus tem sido surrados. O homem moderno, sem generalizações, negligencia valores que permitiram que a sociedade sobrevivesse apesar das intempéries do caminho. Não acredito que estamos melhorando, apesar das muitas transformações positivas na área da medicina, da educação, da política, da sociedade em geral. É digno de nota: cada novo tempo traz consigo seus próprios desafios, e somos todos frutos do nosso tempo! Não podemos negar esse fato. A maneira como nos vestimos, nos comportamos, nos relacionamos são reflexos das influências que se entrelaçam nesse cenário chamado: presente. O que é interessante em tudo isso é que não fomos, por Jesus, retirados do mundo. Pelo contrário, Ele nos enviou aos mais diversos rincões desse mundo (Mt 28.18-20), para que sob a supervisão do Espírito Santo fossemos canais de transformações espirituais, morais e sociais.


As mudanças mais significativas devem acontecer em primeira instância em mim mesmo, mais precisamente na maneira como me relaciono com Deus, comigo e com o meu próximo. Ao pensarmos dessa forma somos desafiados a diagnosticar não os problemas alheios, mas os que trazemos conosco. E se postularmos que a família é a base de sustentação de qualquer sociedade, descobriremos que os problemas manifestados na esfera social são reflexos do que acontece nessa esfera elementar. Logo, na tentativa de ordenar a desordem social devemos começar na base, alcançando a família, pois é daqui que irão sair os futuros profissionais que ocuparão os mais diversos cargos e posições dentro desse corpo político chamado: sociedade civil. A família que deve ser o alvo primário da minha atenção é a minha, sem fechar os olhos para a possibilidade de ajudar o próximo. As mudanças vão começar a surgir quando entendermos que precisamos fazer a nossa parte, a partir de uma transformação pessoal. As grandes mudanças foram precedidas por pequenas transformações. Não mudaremos o mundo, mas podemos contribuir para um mundo melhor, mais civilizado.


O ponto de destaque, ao trilhar os pressupostos bíblicos, é que minha família pertence ao Senhor. Minha família, família de Deus! De forma específica, o esteio central de uma família cristã que se mantém de pé apesar dos percalços da vida não é o dinheiro, não é o amor e o compromisso entre cônjuges, não são os filhos, muito menos o que outros pensam, mas Deus. Precisamos mais de Deus! Não esperemos que as pessoas a nossa volta sejam despertadas para Deus, para depois tomarmos uma iniciativa mais direta. Não! Busquemos alicerçar a família no temor ao Senhor, pois na realidade ninguém muda ninguém. Quantos exemplos de pessoas que receberam ótima educação, vindos de uma família respeitada, mas se extraviaram trilhando caminhos de vergonha. Somente Deus pode mudar verdadeiramente alguém. Ele nos conhece melhor do que nós mesmos. De modo que, o Salmo 37.5 surge como uma aplicação pertinente ao que vem sendo dito: “Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia n´Ele, e o mais Ele fará”. Faça isso com sua família. Noutras palavras, entregue sua vida e família nas mãos de Deus, confia n´Ele, e aguarde, pois o mais Ele fará. Deus está no controle de tudo!

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