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A oração e o poder da transformação





A oração tem o poder de transformar a realidade que nos cerca, seja espiritual ou física. A oração da fé, tal como apresentada por Tiago (Tiago 5.15) é capaz de produzir resultados que estão além da capacidade do entendimento humano. Ela, em si mesma, não faz nada, mas o Deus a quem se destina a oração da fé. Não é a oração, pela oração, que tem o poder da transformação, mas o Deus único e verdadeiro que credita à oração realizada, valor. De forma mais precisa, o que é impossível para os homens pode vir a se tornar uma possível realidade, por meio da oração da fé.


O segredo da oração, assim como, o segredo do contentamento (Filipenses 4.10-13), está em Deus. Isto implica dizer: é preciso orar o que está no coração de Deus. Não é o que eu quero, mas o que Deus deseja realizar. Lutero, o grande reformador do século XVI, disse certa vez: “na oração instruímos muito mais a nós mesmos, do que a Deus”. Sabedor dessa verdade, Tiago pondera: “muito pode por sua eficácia a súplica do justo” (Tiago 5.16c). Como é interessante essa parte do versículo 16c. Nela, o escritor bíblico, debaixo da inspiração divina, nos ensina que diante de circunstâncias que nos deixam impotentes, que nos roubam as forças, inclusive para orar, podemos ter a plena certeza que Deus nos ouvirá. Ouvirá a quem? Ao justo, é a resposta! E, quem é esse justo? Todo e qualquer homem ou mulher que está subjugado ao senhorio de Cristo, essa é a resposta! Noutras palavras, o justo do v.16c de Tiago 5, não é aquele que confia em si mesmo, na sua própria justiça, mas aquele que reconhece a Jesus como Senhor de toda a sua vida.


Elias, segundo escreveu o próprio Tiago (Tiago 5.17-18), é um exemplo de um homem justo, aos olhos do Senhor Deus. Ele fora justificado, assim como toda a nação de Israel, mediante o Cristo que ainda viria. E para exemplificar o que estava discorrendo, Tiago faz menção de um episódio narrado em I Reis 17-18: Elias orou pedindo que não chovesse, e por três anos não choveu (Tiago 5.17). Ao final desse período, Elias orou pedindo chuva, e voltou a chover, de modo que a terra infrutífera por causa da seca tornou a produzir frutos. Os dias de Elias foram marcados pelo abandono das coisas de Deus e pelo apego à idolatria cega. A seca que veio sobre a nação de Israel, veio para juízo, como uma consequência de pecados não confessados e não abandonados. Esse é um exemplo eficaz para exemplificar o poder de transformação que acompanha a oração de um justo.


O que tem tirado seu sono? O que tem te preocupado? Ore ao Senhor! E, aguarde, pois o Deus que ouviu a oração de Elias, no passado, é o mesmo hoje e o será amanhã. Ore e acredite, assim como Elias!

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