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A glória da Pátria celestial





A glória da pátria celestial é incomparável. Nada vivenciado por nós pode ser equiparado ao que está reservado para os discípulos de Cristo Jesus nas regiões celestiais. Quando esse glorioso dia chegar seremos libertados de uma vez por todas das nossas lutas terrenas, da nossa luta diária contra os nossos velhos e conhecidos pecados, das aflições, medos e preocupações que assolam o nosso dia. Naquele dia, as lágrimas serão enxugadas dos nossos olhos, os ímpios compreenderão que a verdade da salvação jamais poderia ser alcançada pela força humana, mas pela graça de Deus. Os homens que viraram as costas para Deus lembrar-se-ão das muitas oportunidades que tiveram e que não deram crédito. Os justos, ou seja, aqueles que foram justificados em Cristo serão inundados por gratidão a Deus. Será um dia inesquecível para todos. Jamais apagaremos da memória o dia em que nos encontrarmos frente a frente com o nosso criador. No coração dos justos haverá: paz, alegria e gratidão; no coração dos ímpios: tristeza, medo e revolta.


Não somos daqui, a nossa pátria é celestial. Como peregrinos, estamos apenas de passagem. Logo, não devemos fincar o nosso coração nas coisas terrenas, pois tudo o que temos aqui passará como a neblina. As glórias que conquistamos em vida, passarão. A glória celestial será tão grande, que não sentiremos falta de nada. O vazio do nosso coração será plenamente preenchido pela glória de Deus. Desse modo, seremos santificados por completo e, totalmente, inclinados para Deus. Devemos ansiar por esse dia. Até lá, o que se espera é que venhamos viver como um cidadão da pátria celestial, em nossa pátria terrena. Aqueles que não servirem a Deus em vida, não o serviram após a morte. A identidade celestial já se revela aqui e agora, embora, em grau ínfimo.


O apóstolo Paulo em Filipenses 3.20-21 afirma: “pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as cousas”. Aguardamos esse glorioso dia, sem fecharmos os nossos olhos para as demandas da vida presente. Na sequência, em Filipenses 4.1, Paulo conclui a sua abordagem dizendo: “Portanto, meus irmãos, amados e mui saudosos, minha alegria e coroa, sim, amados, permanecei, deste modo, firmes no Senhor”. É isso que se espera de nós, discípulos de Cristo. Paulo ao escrever tais palavras está tecendo uma advertência pertinente contra os inimigos da cruz de Cristo, os quais se mantêm firmados nas coisas terrenas, esquecendo-se que na verdade nossa pátria é celestial.


Não percamos a glória da pátria celestial de vista. Ao falarmos sobre ela, o foco é uma vida totalmente glorificada, refeita em Cristo, por meio do Espírito Santo, para Deus.

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