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Os propósitos infalíveis de Deus




Os propósitos de Deus são infalíveis. Nessa afirmação estão embutidas duas convicções elementares. No primeiro momento, a convicção da infalibilidade do próprio Deus. Os seus propósitos são infalíveis porque Ele é infalível. E, em segunda instância, os seus propósitos jamais falharam, falham ou falharão. Eles prevalecerão acima dos desmandos dos homens ímpios, pois a Sua soberania não encontra obstáculos intransponíveis. Os acontecimentos que marcaram o passado, os fatos do hoje e aqueles eventos que se desenrolarão no futuro estão debaixo dos Seus decretos soberanos. Isto é motivo de regozijo para todos aqueles que conhecem a Cristo, crendo Nele e na obra da salvação, pois Ele em sua infinita misericórdia completará essa boa obra na vida dos seus eleitos. Soberania, graça, misericórdia e justiça são as marcas desse plano.


Os propósitos de Deus vão se cumprir na vida de todo homem e em todo o cosmo. E, isto independe do homem crer, compreender ou aceitar. Os propósitos de Deus não estão condicionados a nossa crença, a nossa compreensão ou ao nosso aceitar ou discordar, mas aos Seus infalíveis decretos. Esses propósitos se mostram não somente na obra da salvação do homem, mas em toda a vida humana, desde o seu lar, trabalho e afazeres diários. Nada do que acontece na presente vida foge a infalibilidade de Seus propósitos.


Em termos práticos: o sujeito perde o emprego ou é promovido no trabalho, compra ou vende, constitui família ou opta pela solteirice, é acometido por uma grave doença, bate o carro, realiza um sonho e etc. Em cada acontecimento, escolha e determinação os propósitos de Deus se revelam. O homem está dentro dos decretos do único Deus soberano. Alguns homens consideram-se superiores a Deus, vendo-o como um mito ou farsa, trazendo para si juízo, pois o que de Deus se pode conhecer lhes fora revelado pelas obras da criação, tornando-os indesculpáveis (Rm 1.18-21). Os homens consideram-se inteligentes e altamente capazes, levando-os ao absurdo de confrontar as obras de Deus. Perante a sociedade decaída, quanto mais perspicaz é o argumento voltado para a anulação de Deus, mais inteligente e culto é o sujeito. Não compreendendo na verdade a sua total tolice ou loucura. O Salmista chama de insensato aquele que diz no seu coração: “não há Deus” (Sl 14.1a). Não obstante, até mesmo tais homens estão dentro dos propósitos soberanos de Deus. Eles lutam contra a certeza da existência de Deus implantada no interior humano, e nessa luta não ficam a quem ou além dos decretos de Deus. A verdade é que até o diabo em sua malignidade está sob tais propósitos infalíveis.


O que devemos fazer ao meditarmos em tais verdades?


Em primeiro lugar: louvá-lo pela grandeza de seus propósitos, com cânticos espirituais, orações e ações de graças.


Em segundo lugar: rendermo-nos a Deus, nos esforçando para vivermos sua palavra diariamente. Nisso mostramos a nossa rendição ao Seu Senhorio.


Em terceiro lugar: divulgarmos aos homens o poder de Deus. As pessoas estão escravizadas em seus pecados, e só Deus pode libertá-las.


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