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ELE VIVE, ALELUIA!



A maioria dos homens adora deuses mortos feitos pelas suas mãos ou criados pela sua imaginação.


Nosso Deus é vivo. Ele se encarnou na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo, entrou na história, viveu 33 anos na terra como Deus-Homem, dentro das categorias de tempo e espaço, participando da vida total do homem. Comeu, bebeu, fatigou-se, dormiu, trabalhou, sofreu, realizou milagres, curando aleijados, cegos, multiplicando pão, acalmando tempestade e até subiu ao Monte da Transfiguração para prefigurar a sua ressurreição, um tempo de glória que haveria de acontecer.


Jesus Cristo foi crucificado e morreu. Ele disse: “Está consumado. Nas Tuas mãos entrego meu espírito”. Fato contemplado e confirmado pelos homens porque aconteceu dentro da história. É, pois, incontestável. Quando desciam do Monte da Transfiguração, Ele mesmo disse: “É necessário que o Filho do Homem sofra muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, seja morto e no terceiro dia ressuscite”. E depois de ressuscitado já no caminho de Emaús, perguntou aos dois discípulos: “Porventura não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na Sua glória?” (Lc. 24.26).


Ele viveu 40 dias aqui na terra, após a ressurreição, aparecendo e desaparecendo. As portas fechadas não o impediam de entrar. Ele surgia, inesperadamente, no meio dos discípulos que se espantavam. Deu provas sobejas de que era Ele mesmo, com um corpo que podia ser tocado e apalpado. É a realidade da ressurreição trazida para nossa dimensão de espaço e tempo. “A estes também...apresentou-se vivo, com muitas provas” (At. 1.3).


A ascensão é, todavia, o fato estupendo que coroa a grandeza da ressurreição. “Ditas essas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles e uma nuvem o encobriu dos seus olhos” (At. 1.9). Jesus subindo com seu corpo físico para desaparecer nas nuvens é um acontecimento visto por seus discípulos, antes duvidosos e agora despertados pelos anjos que lhes perguntaram: “Varões Galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu, assim virá ao mundo como o vistes subir” (At. 1.11).


Jesus foi rejeitado, morto e ressuscitado. E, quando o recebemos em nosso coração, também somos rejeitados, morremos e ressuscitamos espiritualmente. Paulo declara em Romanos 6 que “se já morremos com Cristo, cremos que também com Ele viveremos” (v. 8). “Fomos, pois, sepultados com Ele na morte pelo Batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai; assim, também, andemos nós em novidade de vida” (v. 4).


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