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Discipular. Eis a missão!


“Fazei discípulos de todas as Nações.” Mt. 28.19

Não podemos negar, pelo menos em sã consciência, que a melhor maneira pela qual podemos evangelizar pessoas é através do discipulado. Na verdade, o autêntico evangelismo somente pode ser realmente eficaz através do processo do discipulado. O discipulado é uma ordem direta dada por Jesus, fundamentada em toda a Escritura sagrada.

Uma das tarefas mais urgentes nos dias atuais é o chamado para a compreensão de que o discipulado é uma das ferramentas mais eficazes para o crescimento coerente, saudável e consistente da igreja e à formação, não apenas de crentes saudáveis, mas também de uma liderança eficaz e criteriosa, quanto à doutrina verdadeiramente bíblica.


Discipular é uma ordem urgente que a igreja precisa atender imediatamente. A negligência para com este chamado provoca problemas em diversos níveis, não apenas dentro da igreja, mas na sociedade como um todo. Afinal de contas, o nosso século clama por respostas, que somente serão esclarecidas quando a igreja agir como instrumento nas mãos de Deus e se dispuser em assumir essa tarefa discipuladora, de modo obediente e corajoso, oferecendo recursos bíblicos para a condução da vida.


Quando entendermos o mandado do discipulado, encontraremos também essência de nossa missão, uma vez que esse conceito fará de nós, mais que distribuidores de folhetos e assessores cerimoniais em eventos de ajuntamento de massas para a pregação do evangelho, mas nos posicionará como agentes discipuladores.


Ainda que o evangelismo possa incluir a utilização de métodos variados para tal, como distribuição de folhetos, convite para ir à igreja, culto na praça pública etc., me parece que distinguir evangelização de discipulado não é assim tão simples. O que é possível fazer uma diferenciação é entre o ato de pregar a mensagem evangelística com a ação evangelística discipuladora. Esta última diz respeito ao envolvimento com pessoas e com indivíduos, através da árdua, porém necessária, tarefa de ensino da obra de redenção realizada por Jesus Cristo. Isso requer tempo e estabelecimento de relacionamentos. Este trabalho exigirá que busquemos a priorização de nossa agenda pessoal, como gente inserida neste mundo e discípulos de Cristo, uma vez que somos ministerialmente chamados para fazer outros discípulos (2 Co. 5.18).


Considerando que estamos num mundo em secularização avançada, isso não será uma tarefa muito simples, exigirá obediência e convicção de que somos mesmo o povo da Bíblia. R. Albert Mohler Jr., escrevendo sobre a teoria da secularização de John Sommerville, que entre outros aspectos, enumerava a secularização do trabalho, revelou que, na atualidade, o crente não trabalha mais para Glória de Deus e sim para sua provisão financeira e realização profissional.

Priorizar todas as nossas atividades como ferramentas dadas por Deus para instrumentalização da evangelização, deve ser encarada como uma missão que implicará em renúncias – não raramente sacrificiais, porém será uma abnegação rica da alegria pelo privilégio e grande bênção que é obedecer a Deus.

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